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Notícias – FCO Offshore
29jun

Petrobras projeta investimentos de mais de US$ 70 bilhões em demandas para a indústria naval e offshore

A Petrobras estima investimentos da ordem de US$ 73 bilhões em atividades de exploração e produção e destinará parte desse investimento para demandas endereçadas à indústria naval e offshore, com oportunidades reais de construção no Brasil. Os projetos relacionados a essas demandas contemplam plataformas de petróleo, navios de apoio marítimo, embarcações de cabotagem e destinação sustentável de unidades, dentre outros. A Petrobras estima criar até 100 mil empregos diretos e indiretos com essa demanda, no prazo estimado para os projetos.

Além dos 14 novos FPSOs (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês) previstos no Planejamento Estratégico da companhia, a Petrobras anunciou estudos para contratação de outras sete plataformas, a serem instaladas após 2028 em projetos de revitalização de campos já em produção. Também foi apresentada demanda para destinação sustentável de 23 plataformas, além de estudos para construção de 16 navios para a cabotagem (quatro navios petroleiros, oito navios gaseiros e quatro navios de cabotagem de médio curso).

“Com essas encomendas devidamente mapeadas e sem o prejuízo de novos anúncios adiante, vamos agora contribuir para o governo federal recriar um ambiente favorável ao investimento e fornecimento local, ajudando decisivamente para a reabilitação da indústria naval e offshore brasileira”, explicou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Ele falou durante o evento “O Fortalecimento da Indústria Naval Nacional e o Setor Energética Offshore”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) nesta quinta-feira, 18/4.

Em apresentação no mesmo evento, o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos José Travassos, explicou que, entre 2018 e 2022, a companhia atingiu um pico de 20 mil toneladas/ano em construção de módulos de FPSOs para a indústria naval brasileira. A previsão no Planejamento Estratégico 2024-2028+ é de alcançar pico de 60 mil toneladas/ano. Segundo Travassos, também haverá oportunidades para contratação de 38 barcos de apoio, que deverão entrar em operação até 2030. Serão 12 PSVs ( Platform Supply Vessel ), 10 OSRVs ( Oil Spill Response Vessel ) e 16 RSVs ( Remotely Support Vessel ).

“As condições que estarão nos editais, que são naturais, vão favorecer a fabricação de navios de apoio no Brasil. A complexidade dos nossos projetos e o atendimento aos requisitos de conteúdo local propiciarão desafios e grandes oportunidades para a indústria brasileira”, disse Travassos. Ele informou, ainda, que os módulos para as plataformas P-78, P-79, P-80, P-82 e P-83, de propriedade da Petrobras, estão em construção em estaleiros no Brasil. Acrescentou que as unidades próprias P-84 e P-85 estão em fase final de contratação para construção.

O evento realizado pelo IBP marca o lançamento do painel interativo “Mapa dos Estaleiros do Brasil”, ferramenta digital que apresenta informações sobre a infraestrutura dos estaleiros do país. A Petrobras colaborou com a criação da ferramenta.

Oportunidades para a indústria nacional

No contexto das demandas para a indústria nacional, a Petrobras colocará 14 plataformas do tipo FPSO em produção até 2028. Para além desse prazo, mais sete plataformas podem ser implementadas, caso haja viabilidade técnica e econômica. Em relação às embarcações de apoio, a companhia contratará cerca de 200 unidades no período 2024-2028.

Quanto às sondas para pesquisa de petróleo, a Petrobras contará com uma frota de, aproximadamente, 25 navios-sonda em 2024, usadas em atividades de pesquisa de petróleo. Até 2028, a companhia prevê que a sua frota chegue a 30 sondas.

Além das necessidades citadas acima, a Petrobras realiza estudos para contratar embarcações para as suas atividades submarinas e para a navegação de cabotagem. Dentro da atividade de destinação sustentável de plataformas, a companhia prevê descomissionar 23 unidades, até 2028, sendo 9 fixas e 14 flutuantes, e mais 40 unidades pós 2028.

A empresa reforça que todos esses investimentos seguem a governança interna da companhia de aprovação de projetos a partir de sua viabilidade econômica, e são ou serão acompanhados por órgãos de controle externo.

Relacionamento com a indústria

A Petrobras realizará um evento de relacionamento com representantes da indústria naval, dentro da Offshore Technology Conference (OTC) que ocorrerá em Houston, entre 6 e 9 de maio deste ano. O encontro acontece no dia 7 e deve reunir parceiros, fornecedores e integrantes de órgãos representativos da indústria naval.

Fonte: https://agencia.petrobras.com.br

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18jun

Com investidores do Japão a gigante do petróleo, RS tem 21 projetos para gerar energia no mar

O Rio Grande do Sul fechou 2022 com 21 projetos de parques de geração de energia eólica no mar em licenciamento no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), de acordo com levantamento de dezembro. É mais do que o dobro do início do ano, quando 10 projetos estavam em análise. A modalidade, conhecida como “offshore“, atrai grandes investimentos e já tem se tornado uma realidade fora do país, principalmente na Europa. Nela, os grandes cataventos que geram energia são colocados fora da costa, em alto-mar, onde costuma haver maior incidência de vento, além de também permitir equipamentos maiores. 

Os investidores interessados em colocar esses parques em alto-mar aqui no Rio Grande do Sul. Na lista, há empresas e fundos de investimentos de países como o Japão, a Espanha, a Dinamarca, a França, a Noruega e o Reino Unido. Há também negócios locais. 

No caso do investimento de origem japonesa, trata-se do braço brasileiro da empresa Shizen Energy. Ela tem quatro projetos em licenciamento no Rio Grande do Sul. Todos foram protocolados no mesmo dia, em julho. Somados, são 800 aerogeradores com potência máxima total de 12 mil megawatts. Pelo mapa ao qual a coluna teve acesso, os projetos ficariam entre o início do Litoral Sul e a região de Mostardas.

Outra empresa com investimentos planejados é a gigante do petróleo Shell, que tem origem no Reino Unido, mas atuação global. O projeto dela no mar gaúcho prevê a instalação de 215 aerogeradores próximos a Rio Grande. Em nota enviada à coluna, a companhia disse que o Brasil é uma área prioritária em energia de fontes renováveis, e que ainda longos estudos definirão o futuro dos parques eólicos.

“No momento, a Shell aguarda a definição do Termo de Referência (TR) com as orientações para as análises socioambientais, que serão desenvolvidas para cada zona logo após a disponibilização do TR pelo órgão ambiental. Além do longo período dos estudos, cada projeto também deverá passar por um processo de audiência pública e por avaliação técnica do IBAMA. Vale dizer que as áreas serão estudadas com mais aprofundamento, carecendo de avaliações ambientais, de engenharia e análises técnicas que confirmarão ou não a possibilidade de se tornarem futuros parques eólicos”, disse em nota.

Quem também está com planos por aqui é a gigante europeia Ocean Winds, uma joint-venture da francesa Engie com a portuguesa EDP Energias Renováveis, que já tem projetos nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Conforme a coluna noticiou no ano passado, os planos dela, que envolvem dois parques eólicos no Rio Grande do Sul, atingiram investimento de R$ 120 bilhões só no Estado. 

Veja a lista com as empresas que apresentaram propostas de projetos offshore no Rio Grande do Sul. Algumas, como a Ventos do Atlântico e a SPE Bravo Vento, têm mais de um processo de licenciamento em andamento. 

Fonte: https://tvnativoos.com.br/wfe/com-investidores-do-japao-a-gigante-do-petroleo-rs-tem-21-projetos-para-gerar-energia-no-mar/

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